A Internet das Coisas, ou IoT do inglês Internet of Things, refere-se à conexão de itens físicos a uma rede sem fio, como bluetooth ou wi-fi. Esses dispositivos se comunicam entre diferentes sistemas, recebendo e processando dados digitais sem intervenção humana.
Nos últimos anos, essa tecnologia ganhou espaço e se tornou presente em objetos cotidianos, desde eletrodomésticos até carros. Uma evolução que se apoiou nos avanços da conectividade, como, por exemplo, o 5G.
No Brasil, o avanço dos dispositivos conectados à internet e redes privadas enfrenta desafios, mas apresenta boas oportunidades.
IoT no cenário brasileiro
Em 2019, o Brasil implementou o Plano Nacional de Internet das Coisas, um documento que estabeleceu a livre concorrência e circulação de dados para dispositivos IoT em território nacional.
Atualmente, pode-se dizer que o crescimento da tecnologia no país é constante, mas desigual, porque a sua implementação depende do nível de maturidade digital do mercado e a capacidade dos setores em responder às demandas necessárias, como o compromisso com a cibersegurança.
Outros fatores desafiantes para o desenvolvimento da IoT no Brasil, segundo Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), são a falta de mão de obra qualificada, a falta de gerenciamento de mudanças e a viabilidade de compra de equipamentos e ferramentas.
Entretanto, um estudo da Frost & Sullivan, aponta que, na América Latina, 58% das empresas entrevistadas já têm projetos operacionais avançados em IoT, enquanto 14% das organizações estão em projetos pilotos e somente 11% optaram por ainda observar o mercado antes de aderir a tecnologia.
No país, os dispositivos conectados à internet e a redes privadas ganham força em diversas áreas, principalmente no agronegócio, transporte e na área da saúde. Referente ao agro, a IoT otimiza a gestão e os processos de cultivo. No transporte, ela oferece uma administração inteligente do trânsito e distribuição de frotas. Enquanto na saúde, a sua conectividade auxilia no monitoramento de pacientes.
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